Os desafios no manejo de gramíneas na seca

por | jun 28, 2021 | Canal Digital, Podcast | 0 Comentários

Consultor em cana-de-açúcar Marcelo Nicolai ressalta a importância utilizar herbicidas de longo período residual e capacidade de controle de diversas daninhas

  ** Data da publicação 28/06/2021 

Os desafios no manejo de gramíneas na seca

por Marcelo Nicolai - Consultor em produção de cana-de-açúcar | Episódio 26

Principais Destaques

  • Impactos da seca do desenvolvimento dos canaviais

  • Critérios para a escolha de herbicidas 

  • Novas tecnologias 

  • Dicas para associação de produtos

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A cana-de-açúcar tem grande importância na agricultura brasileira, sendo utilizado como matéria-prima na fabricação de açúcar, etanol e na cogeração de energia. A cada ano, a atividade se torna mais desafiadora e demanda estratégias adequadas na busca por produtividades exponenciais. As gramíneas estão entre as principais ameaças à produtividade dos canaviais, pois, além de competirem com a cultura, elas possuem o mesmo metabolismo da cana, o que dificulta o manejo em pós-emergência.

No Brasil, as condições climáticas adversas, com extensos períodos de seca, dificultam o manejo de gramíneas como capim-colchão, capim-colonião e capim-braquiária. Nesta safra, a escassez de chuvas tem prejudicado o desenvolvimento dos canaviais, que já estavam enfraquecidos devido ao baixo volume hídrico do ano anterior.

Para o consultor e especialista em produção de cana-de-açúcar, Marcelo Nicolai, a extensão do período seco torna o manejo de gramíneas  uma tarefa ainda mais desafiadora. “Teremos que contar com herbicidas com longo efeito residual e uma capacidade de controle de diversas daninhas. Além disso, será preciso também alocar essas ferramentas ao longo da safra, possibilitando o fechamento do canavial da maneira mais limpa possível”, conta Nicolai.

Para auxiliar o manejo de plantas daninhas ao longo do ciclo produtivo é importante ter um portfólio robusto e com tecnologias adaptadas às características da agricultura brasileira. Nesse contexto, a Ourofino Agrociência possui o Ciclo 100, o programa com soluções integradas para a cana-de-açúcar.

De acordo com o consultor este é um ponto muito forte da Ourofino. “Podemos ver produtos pós-patentes que se complementam dentro de uma estratégia de manejo e facilita o produtor a trabalhar com apenas um player.”

Novas tecnologias para o manejo de gramíneas

Para auxiliar o agricultor no manejo de gramíneas de difícil controle em épocas secas, a Ourofino Agrociência lança o DistintoBR® (isoxaflutole), um graminicida com excelente transposição da palha para o solo e longo período residual, indicado para o manejo de gramíneas de difícil controle como capim-colchão, capim-colonião e capim-braquiária.

“Esta molécula é uma das ferramentas mais utilizadas no manejo de gramíneas no período seco. Este graminicida é direcionado para a soca seca e é mais uma tecnologia para compor o programa Ciclo 100, deixando nosso portfólio ainda mais robusto.”, destaca Gustavo Vigna, Gerente de Marketing Cana-de-Açúcar.

Estratégias para associação de herbicidas 

Uma outra vantagen do herbicida DistintoBR ® é a flexibilidade do produto quanto as associações, doses e modalidades de aplicação, podendo ser utilizado tanto no pré-manejo como em catação.  “A associação do PonteiroBR® (sulfrentazone) e Kaivana® 360 CS (clomazone) é muito interessante, pois são produtos com maior período residual, seletivos e com a capacidade de controlar um leque grande de daninhas”, destaca  o consultor.

“Alem disso, é um produto extremamente adequado para as condições climáticas do Brasil, principalmente com o plantio da cana-de-açúcar que se dirige para o centro-oeste, com maior período de seca”, complementa Nicolai. 

Além destes dois produtos associados, Nicolai destaca o Fortaleza® (tebutiorom) que também pode ser incluído à estratégia. Este herbicida é recomendado para o uso em pré-emergência para o manejo de gramíneas e folhas largas, em cana-planta e cana-soca, nas diferentes épocas do ano.

Além de prejudicar o desenvolvimento dos canaviais, a extensão do período seco também pode provocar mudanças no calendário de aplicaões. “Em épocas secas o desenvolvimento vegetativo do canavial é menor, o que retarda o seu fechamento, aumentando a necessidade de repasse nas áreas”, reforça  o consultor.