O manejo de plantas daninhas

por | mar 31, 2020 | Canal Digital, Conteúdo Técnico, Destaques | 0 Comentários

Elevada infestação de plantas daninhas aumenta competitividade por água, luz solar e nutrientes e pode impactar a produtividade dos canaviais

Para usinas e fornecedores de cana-de-açúcar, a produtividade da plantação é essencial e o manejo de plantas daninhas é fundamental para atingir altos índices de produtividade

O Brasil é líder mundial nesse tipo de cultivo e para garantir que esse posto seja mantido, com hectares de qualidade, o produtor precisa elaborar um planejamento para a safra e determinar estratégias de manejo que mantenham pragas, doenças e plantas daninhas afastadas.

“Esses três problemas são os principais causadores de prejuízo no campo, uma vez que competem com a cultura pelos recursos hídricos, luz e nutrientes, o que afeta a longevidade dos canaviais.

Para traçar um plano eficaz contra eles, é preciso saber reconhecê-los, identificar o local em que ocorrem e o dano que causam”, diz Roberto Toledo, Gerente de Produtos Herbicidas da Ourofino Agrociência.

O que são plantas daninhas?

Para realizar um planejamento estratégico eficiente no manejo de plantas daninhas é preciso primeiro caracterizá-las. Sendo assim,  plantas daninhas são plantas que competem com a cultura por água, luz e nutrientes. Além disso, elas também podem ser hospedeiras de pragas e doenças que causam danos à produtividade das lavouras.

Um dos fatores que dificultam o manejo de plantas daninhas é sua alta capacidade de infestação, pois, elas produzem um grande número de sementes por planta. Somado a isso, as condições climáticas e de solo também favorecem a proliferação das plantas daninhas em todo o território nacional.

No Brasil, as principais plantas daninhas são: buva (Conyza bonariensis), capim-amargoso (Digitaria insularis), capim-colchão (Digitaria horizontalis sp.), capim-colonião (Panicum maximum), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), caruru (Amaranthus deflexus) e trapoeraba (Commelina benghalensis)

A palavra do especialista

“A escolha do produto certo para cada situação, época e tipo de cultivar determina o quanto será otimizada as fases do canavial.

Então, o fornecedor de cana-de-açúcar que está com plantio de verão sabe que vai ter as interferências de chuva no período, e por isso precisa se preparar, planejar uma boa logística de maquinário, escolher bons materiais, saber se a planta é mais sensível ao herbicida que vai usar na área e identificar o tipo de daninha presente na plantação.

O capim-colonião, capim-braquiária, capim-colchão, cordas-de-viola e o capim-amargoso são as invasoras mais agressivas para cultura da cana e necessitam que o produtor trabalhe produtos diferentes em determinado tempo”.

Pensando em situações como essa, a Ourofino Agrociência trabalha no campo com o programa Ciclo 100, que oferece soluções integradas para manejo de plantas daninhas, pragas e doenças em cana-de-açúcar. Além disso, a iniciativa disponibiliza dados, estudos e consultas com pesquisadores e especialistas na cultura.

 

Custos de manejo de plantas daninhas

Outro ponto que Roberto Toledo aponta como discussão no cenário agrícola é o que é gasto e o que é investimento no campo.

O custo é importante para o produtor e, por muitas vezes, há dúvidas sobre quando investir em produtos e quando esperar, mas o ideal, de acordo com ele, é começar uma plantação seguindo os procedimentos indicados.

“Ainda que isso gere um gasto de, em média, uns R$ 150 por hectare, dependendo do produto, investir em herbicida vai contribuir para a longevidade  do canavial e auxiliar a busca por produtividade acima de três dígitos em toneladas.”

Ele também pontua que esse investimento, quando é feito de maneira assertiva, proporciona de quatro a cinco cortes sucessivos no canavial, ou seja, reduz a infestação das plantas daninhas ao longo dos próximos anos, no ciclo completo.

Soluções para o manejo de plantas daninhas

Dentro do Ciclo 100, há herbicidas versáteis para serem utilizados o ano todo. O FortalezaBR®, por exemplo, possui características físico-químicas que permitem que ele seja trabalhado o ano inteiro na plantação.

Tem ação eficaz contra graminhas, capim-braquiária, capim-colonião e dá suporte em folhas largas e cordas-de-viola.

O PonteiroBR® também é multifacetado, agindo contra tiririca, folhas largas e dando apoio em algumas graminhas. São dois produtos que, quando associados, podem ser usados em períodos longos.

Além dos cuidados químicos, o Gerente de Herbicidas da Ourofino diz que é importante o controle preventivo das plantas daninhas, o que inclui o cuidado para não carregar as sementes de um local para o outro, limpar o maquinário antes de utilizá-lo e preparar o solo para receber o herbicida.

Saber a qualidade da muda a ser plantada, se ela se adapta às condições do local, fazer o espaçamento adequado e o manejo nutricional também são cuidados que vão elevar ainda mais os resultados de cada safra.

“A solução para a produtividade no campo é a soma de um pacote tecnológico e a Ourofino está no mercado para isso, para auxiliar o produtor a usar as ferramentas certas a seu favor”, afirma Roberto Toledo.

Galeria das plantas daninhas

Veja abaixo a galeria de fotos das principais plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar

Buva

Nome científico: Conyza bonariensis

Nome popular: buva, voadeira, rabo-de-foguete, margaridinha-do-campo.

Nossas soluções: Templo®,  PonteiroBR®, Fluente®

Capim-amargoso

Nome científico: Digitaria insularis

Nome popular: capim-amargoso, capim-açu, capim-pororó, capim-flexa.

Nossas soluções: Diox®,

 

Capim-braquiária

Nome científico: Urochloa decumbens

Nome popular: capim-braquiária, braquiária.

Nossas soluções: PonteiroBR®, FortalezaBR®, GrandeBR®, Advance, Velpar K®, MegaBR® Duo, Templo®

 

Capim-colchão

Nome científico: Digitaria horizontalis sp.

Nome popular: capim-colchão, colchão, capim-milhã, capim-de-roça, milhã

Nossas soluções: PonteiroBR®, MegaBR®Templo®,  MegaBR® Duo, Diox®,

Capim-colonião

Nome científico: Panicum maximum

Nome popular: capim-colonião, capim-coloninho, capim-guaçú, capim-guiné.

Nossas soluções: PonteiroBR®, FortalezaBR®, GrandeBR®, Advance®, Velpar K® MegaBR® Duo, CoronelBR®,

 

Capim-pé-de-galinha

Nome científico: Eleusine indica

Nome popular: capim-pé-de-galinha, capim-de-pomar

Nossas soluções: FortalezaBR®, Advance®, Velpar K®, AclamadoBR®, MegaBR®, DemolidorBR®Templo®

 

Caruru

Nome científico: Amaranthus deflexus

Nome popular: caruru, caruru-rasteiro, bredo.

Nossas soluções: Velpar K®, AclamadoBR®, DemolidorBR®, CoronelBR®, Fluente®,MegaBR® Duo, Diox®, Templo®

Corda-de-viola

Nome científico: Ipomoea nil

Nome popular: corda-de-viola, campainha, corriola, jetriana.

Nossas soluções: PonteiroBR®, Advance®, Velpar K® MegaBR® Duo, CoronelBR®, AclamadoBR®, Fluente®, CoronelBR®

 

Mamona

Nome científico: Ricinus communis

Nome popular: mamona, mamoneira, carrapateiro, bojueira-rícino.

 

Mucuna

Nome científico: Mucuna aterrima

Nome popular: mucuna, mucuna-preta, mucuna-cinza

Picão-preto

Nome científico: Bildens pilosa

Nome popular: picão-preto, picão, pico-pico, fura-capa, piolho-de-padre

Nossas soluções:  Advance®, Velpar K® MegaBR® Duo, CoronelBR®, AclamadoBR®, Fluente®, AclamadoBR®, Diox®, Templo®,  CoronelBR®

 

Tiririca

Nome científico: Cyperus rotundus

Nome popular: tiririca,capim-dandá, junça-aromática, alho

Nossas soluções: Templo®, Fluente®PonteiroBR®

Trapoeraba

Nome científico: Commelina benghalensis

Nome popular: trapoeraba, rabo-de-cachorro, andaca, maria-mole

Nossas soluções: PonteiroBR®, Advance®, AclamadoBR®, MegaBR® Duo, Templo®, Fluente®

Ficou interessado? Quer saber mais?