Praga pode causar até 80% de perda de produtividade nos canaviais
Estratégias de manejo para o controle da cigarrinha-das-raízes
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Informações gerais;
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Aumento de infestação;
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Dicas de manejo;
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Soluções Ourofino Agrociência;
Informações gerais
Conhecida popularmente como cigarrinha-das-raízes, a Mahanarva fimbriolata é uma das principais pragas da cultura da cana-de-açúcar no estado de São Paulo e no Nordeste.
A cigarrinha-das-raízes apresenta enorme potencial de dano e, em condições de altas densidades populacionais, pode causar perdas de até 80% na produtividade dos canaviais.
Nos últimos anos a ocorrência da cigarrinha-das-raízes tem aumentado significativamente, um dos fatores que contribuem para o crescimento populacional do inseto é a consolidação da colheita mecanizada.
Esse método de retirada da cana deixa acúmulo de palha e ajuda a manter a umidade no solo, favorecendo o incremento da população da cigarrinha-das-raízes.
Outros itens como histórico populacional da área, manejo realizado, variedades de cana mais suscetíveis também favorecem a infestação da cigarrinha.
Aumento de infestação
O consultor especialista em produção de cana-de-açúcar, Michel Fernandes (MS Fernandes, Consultoria Agrícola), destaca que nos últimos anos variam situações foram propícias para o desenvolvimento da praga.
Um dos principais fatores foi a migração da colheita manual para a mecanizada, resultando no acúmulo de palha no solo, o que ajuda a manter a umidade e favorece o incremento populacional da Mahanarva fimbriolata.
Além disso, o consultor destaca também o surgimento de populações da praga mais resistentes aos pricípios ativos existentes no mercado, difcultando o manejo químico da praga. “Hoje o imidacloprido é uma molécula extremamente eficaz no controle da cigarrinha-das-raízes”, destaca Michel.
Dicas de Manejo
O período chuvoso aumenta a pressão populacional de algumas pragas como a cigarrinha-das-raízes (Mahanarva spp.). O primeiro ciclo da praga se inicia nos períodos chuvosos, geralmente nos meses de setembro e outubro.
Veja abaixo algumas dicas de manejo, com base no vídeo da cigarrinha-das-raízes:
- Realizar o levantamento populacional após as primeiras chuvas da primavera, visando controlar a primeira geração da praga;
- Canaviais em começo de safra, entre abril e maio, o consultor recomenda iniciar o controle em áreas que apresentam índices de infestação acima de seis ninfas por metro;
- Em áreas cuja colheita foi realizada entre junho e setembro, o consultor recomenda iniciar o manejo químico em áreas que apresentam infesação acima de 3 ninfas por metro;
- Utilizar diferentes mecanismos de ação para evitar o surgimento de população de cigarrinhas resistentes aos ativos disponíveis no mercado.
Soluções Ourofino Agrociência
Uma das soluções da Ourofino Agrociência para o manejo da cigarrinha-das-raízes é o DiamanteBR®, inseticida sistêmico pertencente ao grupo químico dos neonicotinoides, atuando como agonistas de receptores de acetilcolina, o que significa que imita a ação do neurotransmissor acetilcolina (ACh). Inseticidas neonicotinoides, estimulam continuamente os receptores e, assim, causam a superestimulação do nervo, desordenando os movimentos do inseto, causando sua morte. DiamanteBR pertence ao Ciclo 100, o mais amplo e completo portfólio de soluções integradas no manejo da cana-de-açúcar.
