Cigarrinha-do-milho

(Dalbulus maidis)

A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é um inseto de cor branco-palha, podendo apresentar-se levemente acinzentada, com cerca de 0,5 cm, que se alimenta da seiva da planta de milho.

O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, entretanto, diversos fatores podem comprometer a produção dos milharais, dentre eles, o ataque de pragas como a cigarrinha-do-milho. A cigarrinha-do-milho, além de ter a capacidade de se alimentar da seiva elaborada das plantas, também transmite doenças correlacionados aos enfezamentos; sendo, portanto, considerada uma praga de grande importância agrícola e de difícil controle, principalmente no cenário nacional.

Ficha técnica

  • Nome científico: Dalbulus maidis
  • Nome popular: Cigarrinha-do-milho
Cigarrinha-do-Milho | Ourofino Agrociência - Pragas e Doenças

Desenvolvimento da cigarrinha-do-milho

A biologia deste inseto é afetada sensivelmente pela temperatura. Com efeito, o clima brasileiro apresenta as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da praga. As fêmeas colocam seus ovos dentro do tecido da nervura central das folhas e, sob essas condições, a eclosão das ninfas se dá em nove dias, levando cerca de 15 dias para completar seu desenvolvimento, com a emergência dos adultos.

As fêmeas depositam cerca de 14 ovos/dia, podendo colocar 611 ovos durante os seus 45 dias de vida. Entre 26 e 32ºC, o seu ciclo biológico completa-se em 24 dias.

Principal cultura da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)

Controle e acompanhamento da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)

Embora possa causar danos diretos às plantas, vale destacar também que essa espécie é responsável por ocasionar o enfezamento pálido e o enfezamento vermelho, além de um vírus conhecido como raiado fino.

Há várias estratégias para o manejo deste complexo de doenças na cultura do milho. Considerando a bioecologia dos patógenos e do vetor, os métodos culturais são os primeiros a ser considerados, pois são os mais efetivos e econômicos.

Deve-se evitar os plantios tardios e os plantios escalonados em áreas próximas, pois favorecem a sobrevivência do inseto. Recomenda-se também a rotação de culturas, pois somente o milho sofre os danos causados por esse complexo.

O manejo para o vetor é possível pelo tratamento de sementes e via pulverização foliar das plantas, logo após a emergência. Os inseticidas são muito importantes no controle do vetor e a Ourofino Agrociência possui em seu portfólio os inseticidas ÍmparBR e Vivantha como ferramentas para auxiliar o agricultor no manejo desta praga com eficiência.

A cigarrinha-do-milho é sensível aos inseticidas, mas, como o milho na fase vegetativa emite folhas novas constantemente, reinfestações podem ocorrer, exigindo pulverizações frequentes. Orientamos a rotação de inseticidas com ação de choque como Racio e BrilhanteBR, associado ao inseticida Vivantha, visando a redução de adultos e ninfas nas lavouras.

Cigarrinha-do-milho na cultura do milho | Ourofino Agrociência

Produtos para controle da cigarrinha-do-milho

ÍmparBR ®

Culturas:
Amendoim |Arroz |Milho |Soja |Sorgo |Trigo |
Ingredientes Ativos:
Tiametoxan 350 FS

Racio ®

Culturas:
Algodão |Amendoim |Batata |Citrus |Feijão |Milho |Soja |
Ingredientes Ativos:
Acefato

Vivantha ®

Culturas:
Abacaxi |Algodão |Arroz |Batata |Café |Cana-de-açúcar |Eucalipto |Feijão |Fumo |Milho |Soja |Trigo |
Ingredientes Ativos:
Tiametoxan 500 g i. a./kg

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Fontes

Controle da cigarrinha-do-milho (Embrapa)

OLIVEIRA, C. M. de; SABATO, E. de O. (Ed.). Doenças em milho: insetos-vetores, molicutes, vírus. Brasília, DF: Embrapa, 2016. 372 p. No prelo.

WAQUIL, J. M. Cigarrinha-do-milho: vetor de molicutes e vírus. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2004, 6p. Disponível em: https://ourofinoagro.digital/EmbrapaCigarrinhaDoMilho