O manejo da lagarta-do-cartucho

por | jun 24, 2019 | Canal Digital, Conteúdo Técnico | 0 Comentários

O milho está entre as três principais culturas do agronegócio brasileiro, o país é o terceiro maior produtor do grão no mundo atrás apenas de Estados Unidos e China. Na temporada 2018/2019, o Brasil deve produzir 91,65 milhões de toneladas da commodity, segundo os dados da Companhia Nacional de Abastecimento, (CONAB), sendo 26,45 milhões na primeira safra e 65,19 milhões na segunda safra. Se os números se concretizarem, o volume representará incremento de 14% na comparação com o ciclo anterior.

Apesar da expectativa inicial ser positiva, os produtores devem ficar atentos a alguns fatores que podem interferir na produtividade das lavouras. Entre eles, a ocorrência de pragas como a Spodoptera frugiperda, uma das principais pragas da cultura do milho, com grande potencial de dano.

Na soja, ela ataca principalmente as estruturas reprodutivas da planta, e também hastes, plântulas e pecíolos, podendo ocorrer em qualquer estágio do ciclo produtivo. No milho, a Spodoptera frugiperda está presente desde a emergência da cultura até a formação das espigas. “As mariposas fêmeas colocam seus ovos nas folhas e após alguns dias ocorre a eclosão das lagartas, os insetos recém-eclodidos se alimentam inicialmente das cascas dos próprios ovos e depois iniciam a raspagem das folhas, deixando os sintomas típicos da praga”, explica o pesquisador da Ourofino Agrociência da área de inseticidas, Hélvio Campoy. Posteriormente, as lagartas migram para a região interna da planta, conhecida como cartucho (daí o nome lagarta-do-cartucho), dificultando ainda mais o controle. Em ambas as culturas, a perda na produtividade pode ser superior a 40%.

Nos últimos anos, a incidência da Spodoptera frugiperda tem crescido substancialmente. Entre os motivos, está o aumento do uso de variedades de soja transgênicas, resistentes as principais espécies de lagartas, o que faz com que muitos agricultores não realizem o manejo químico, favorecendo a infestação de espécies do gênero Spodoptera, em especial a frugiperda. Um outro ponto que favorece a infestação da praga é a disponibilidade de alimentos durante o ano todo, uma vez que a lagarta é considerada polífaga, ou seja, capaz de se alimentar de diversas plantas.

O manejo da lagarta-do-cartucho

O manejo químico é a principal ferramenta para controle da praga. A Ourofino Agrociência apresenta duas soluções que garantem eficiência e economia no processo. A primeira delas é o BRILHANTE BR, inseticida com modo de ação sistêmico e de contato, com ação de choque, indispensável no manejo de pragas e seletivo aos principais inimigos naturais. “O produto pode ser utilizado no manejo pré-plantio no processo de dessecação, tanto na cultura do milho como na soja, diminuindo a incidência de lagartas na fase de desenvolvimento inicial das culturas” explica Marco Antonio Drebes da Cunha, Gerente de Produtos Inseticidas.

A outra tecnologia é o CAPATAZ BR, inseticida com modo de contato e ingestão, com ação de choque, recomendado para ser utilizado nos primeiros estágios de desenvolvimento da cultura do milho para interromper o avanço da infestação da lagarta. “Além do controle de lagarta-do-cartucho, o CAPATAZ BR é uma ferramenta eficaz no manejo de lagartar-rosca, garantindo o estabelecimento da cultura no campo”, destaca Marco Antonio.

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