Ourofino Agrociência expande Centro Tecnológico

por | jun 24, 2019 | Canal Digital, Institucional | 0 Comentários

Para criar novas possibilidades aos desafios da agricultura brasileira, a Ourofino Agrociência mantém investimentos contínuos em todas as suas áreas, como é o caso dos aportes financeiros na estrutura de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Essa postura garantiu a ampliação de seu Centro Tecnológico, uma estrutura que conta com várias plantas piloto para todos os tipos de formulações e auxilia a criação dos produtos reimaginados, adequados ao clima, à temperatura e à umidade do Brasil.

“Aqui, prevalece incidência de luz solar, altas temperaturas, umidade elevada, alta infestação de pragas e doenças e presença de palha no solo, decorrente do plantio direto e da colheita da cana. Então, as formulações precisam atender a essas características”, afirma Luciano Galera, diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da companhia.

Uma das etapas de criação de um novo produto é o desenvolvimento de protótipos, nome dado às formulações trabalhadas em laboratório. Após a realização de testes e pesquisas, é feita a escolha da solução que apresenta o melhor desempenho. Em seguida, começa um outro trabalho para verificar a estabilidade dessa nova tecnologia, bem como o de reproduzi-la com exata similaridade, para que depois seja transferida para a produção em escala comercial. “Com as plantas piloto é possível ter mais agilidade e segurança durante o processo”, explica Richard Feliciano, gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Ourofino Agrociência.

Soluções no centro tecnológico

Para oferecer as soluções inovadoras, baseadas nas necessidades da agricultura brasileira e que garantam mais rentabilidade aos produtores, a empresa conta com os mais modernos equipamentos do mercado, além do apoio de universidades do país e renomados centros de pesquisas, como a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). “Em média, são necessários de 3 a 6 meses para verificar a estabilidade de uma nova formulação. Porém, com os equipamentos que possuímos nessa estrutura, conseguimos reduzir esse período para cerca de 30 dias, acelerando o processo de desenvolvimento dos produtos e permitindo que mais trabalhos sejam realizados”, pontua Feliciano.

Equipamentos modernos

O Centro Tecnológico conta com as mais modernas tecnologias do mercado, entre elas está o moinho de esferas Zeta, utilizado no desenvolvimento de formulações líquidas de ativo suspenso, como SC e OD, com capacidade para produzir 200 quilos por lote. Outro destaque é para o equipamento conhecido como extrusora, que permite a criação de formulações sólidas, como WG e SG, e possui capacidade para produzir 100 quilos por hora.

Luiz Carlos Pizato, coordenador do Laboratório de PD&I da Ourofino, reforça que “as plantas piloto garantem segurança na transferência da tecnologia, minimizando os problemas que poderiam surgir ao sair de uma escala menor para a produção industrial. Sabemos exatamente qual será o resultado, independentemente da quantidade produzida”. O novo laboratório ainda simula performances durante a fabricação dos produtos, a fim de construir uma diferenciação relevante e sustentável para o mercado e, dessa forma, orientar a gestão da Ourofino para ações adequadas às especificidades da agricultura nacional. .

Certificação

Localizada em Uberaba, Minas Gerais, a nova estrutura foi construída dentro do laboratório de PD&I, que faz parte do Centro Tecnológico da empresa, e tem mais de 550 m2 de área construída. A unidade é credenciada pela norma 17.025, uma certificação de qualidade que capacita o laboratório a realizar testes em matéria-prima. “Essa acreditação avalia a competência da equipe para realização de análises do teor das matérias-primas. Com isso, auxiliamos o atendimento dos processos regulatórios e agilizamos os de fabricação. Raras são as empresas que possuem esse certificado no mercado de agroquímicos no Brasil”, finaliza Marcos Tobace, coordenador de PD&I.

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