Minas de Ouro: Conheça a história de Amanda e Mariana Granelli

por | mar 9, 2022 | Canal Digital, Minas de Ouro | 0 Comentários

Irmãs cresceram vendo o desenvolvimento da empresa da família, a Usina Granelli, e desde então mantêm viva a paixão pelo agro

  ** Data da publicação: 09/03/2022

O que é o Minas de Ouro?

A ação Minas de Ouro é uma campanha da Ourofino Agrociência em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A iniciativa destaca nomes de mulheres que, acima de tudo, representam a força feminina na agricultura brasileira. O objetivo é valorizar o trabalho desempenhado pelas colaboradoras, pesquisadoras, clientes e parceiras da empresa.

O nome “Minas de Ouro” é uma referência a Minas Gerais, estado onde nasceram os fundadores da empresa, Srs. Norival Bonamichi e Jardel Massari. Além disso, Minas Gerais também acolhe a fábrica da empresa, que está localizada Uberaba, no triângulo mineiro, e é considerada uma das mais modernas do mundo. Da mesma forma, a palavra “Ouro” reforça a marca institucional e o conceito de preciosidade de todas as mulheres envolvidas no agronegócio.

Quem são as Minas de Ouro?

A nova temporada da série Minas de Ouro, se inicia com a história de duas irmãs. Amanda e Mariana Granelli têm o agro no sangue e desde a infância acompanham a vida da família na agricultura brasileira através da Usina Granelli.

A empresa, localizada em Charqueada, estado de São Paulo, está há mais de 30 anos em atividade. Dentre os principais produtos atualmente estão o açúcar e o etanol.

As irmãs e filhas do fundador José Valdir Granelli, para os mais íntimos, Zezinho, contam que a empresa começou pequena, focada apenas na produção de cachaça. Porém, com o passar dos anos, a empresa cresceu e ganhou espaço no segmento sucroenergético sob a liderança e o espírito empreendedor do pai.

Amanda, a filha mais velha, está há mais tempo no empreendimento da família. Ao todo são 12 anos dedicados ao negócio. Enquanto isso, durante esse período, ela acompanhou de perto o desenvolvimento da usina, que diversificou o portfólio, passando a atuar na produção de açúcar, etanol e outros produtos. Segundo ela, ambos os produtos são extremamente importantes para o Brasil e para mundo, seja como fonte de energia limpa ou como alimento.

Inclusive, com Mariana, a filha mais nova, a situação foi semelhante. A jovem advogada ingressou há cerca cinco anos nos negócios da família, movida pelo desafio de produzir alimentos para o Brasil e para o mundo. Ao longo de sua trajetória, ela passou por diversas áreas da empresa, o que permitiu ampliar o conhecimento sobre todo o processo produtivo. “Permaneci na agroindústria por quatro anos. Trabalhei nas áreas financeira, de laboratórios e a industrial. Ano passado foi quando fui de fato para o campo”, complementa Mariana.

A força feminina no agronegócio

Sobre a presença feminina no agro, Amanda faz um panorama: “Quando entrei, havia poucas mulheres, inclusive era raro de se ver. Por outro lado, hoje venho notando durante as feiras que este número está aumentando cada dia mais.”

Da mesma forma, Mariana complementa a visão da irmã. Segundo ela, a presença feminina tem se tornado cada vez maior: “estamos quebrando muitos tabus da mulher no agronegócio.” E ainda complementa em tom descontraído: “Quanto mais mulheres entrarem, mais os homens terão que lidar com a gente e estamos vindo com muita garra para mostrar que somos capazes.”

Essa visão é refletida em números. Segundo o relatório “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, referente ao terceiro trimestre de 2021, mais de 5,7 milhões de mulheres exercem atividades no agro. No mesmo período em 2020, a presença feminina chegou a pouco mais de 5 milhões. Ou seja, quase 700 mil mulheres a mais em um período de apenas um ano.

A importância das mulheres na agricultura mundial

 1. As mulheres representam 43% da força de trabalho rural mundial;

2. Cerca de 20% dos estabelecimentos rurais no Brasil são administrados por mulheres;

3. As mulheres representam 80% da mão de obra da agricultura familiar no Brasil.

Fontes: (FAO: Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

Desafios das mulheres no agronegócio

Um desafio que Mariana Granelli percebe no agro é, acima de tudo, a dificuldade de reconhecimento das capacidades em exercer a função de liderança no mercado. “A questão de enxergar que somos competentes ainda é muito difícil, principalmente em assuntos acadêmicos e técnicos.”

Para mudar esse cenário, Mariana recomenda para as mulheres que se mantenham firme em suas decisões e se posicionem.

E finaliza com um recado especial: “As mulheres têm que resistir e se unirem. A união das mulheres no agronegócio é fundamental. Elas são a nossa rede de apoio. Nós somos as Minas de Ouro do agronegócio.”

Outras Histórias

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